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sábado, 2 de abril de 2011

MP pede investigação da ‘Máfia da Morte’ no Sertão da Paraíba

O Ministério Público (MP) na cidade de Sousa, no Sertão do Estado, pediu à Polícia a abertura de um inquérito para apurar a possível venda irregular de túmulos no cemitério público São João Batista, no município. A prática ficou conhecida como ‘Máfia da Morte’ e teria feito, conforme o órgão, mais de vinte vítimas. A promotora do Cidadão Ana Carolina Coutinho Ramalho Cavalcanti firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o objetivo de repor às pessoas que teriam pago um outro local para enterrar os parentes. TAC foi firmado na última terça-feira.

De acordo com as denúncias, o possível ‘esquema’ teria o envolvimento de um ex-diretor do cemitério. Segundo as denúncias apresentadas ao MP, ele é acusado de cobrar cerca de R$ 350 de moradores da cidade pelos túmulos, e não repassar o montante à prefeitura. Em alguns casos, segundo a promotora Ana Carolina Coutinho, o mesmo túmulo era vendido a até três pessoas.

“O que nós temos são mais de 20 denúncias, de pessoas que dizem que pagaram e depois perceberam que o mesmo espaço já tinha sido vendido a outras pessoas. As denúncias são de que esse diretor recebia o dinheiro, mas não repassava à prefeitura. Então, nós encaminhamos o procedimento à polícia e estamos dando o encaminhamento na Curadoria”, revelou a promotora.

Além das denúncias, o cemitério público de Sousa também enfrenta a ‘superlotação’ e a falta de espaços para novos túmulos. Atualmente, a área possui cerca de pouco mais de dois mil túmulos, atendendo a uma população superior a 65 mil habitantes. Nos próximos dias, o Ministério Público deverá convocar a realização de uma audiência pública para discutir o problema. “Recentemente, nós tivemos informações de que o cemitério está sendo aumentado em mais 200 túmulos, mas precisamos sentar e debater todas essas questões”, ressaltou Ana Carolina Coutinho.

Uma das vítimas teria sido uma moradora identificada como Maria Soraia de Almeida. Ela denunciou ao Ministério Público que no túmulo de sua mãe teria sido enterrada outra pessoa. A suposta cobrança teria ocorrido há anos e no ano passado a Procuradoria Jurídica da prefeitura de Sousa ingressou com duas ações judiciais contra o ex-diretor. O objetivo da Procuradoria do Município é pedir o ressarcimento dos valores cobrados. O ex-diretor não foi localizado para comentar o assunto.

A secretaria de Obras do município de Sousa informou que iniciou essa semana um recadastramento para um novo mapeamento da área do cemitério público da cidade. O objetivo é verificar a situação e buscar formas de abrir novas vagas na área.

“Nós já estamos em andamento com várias iniciativas para aumentar o cemitério. Nesse instante estamos fazendo um recadastramento e a reformulação do mapa do cemitério. Tem túmulos vendidos até três vezes, e isso dificulta muito a administração do cemitério”, observou o secretário de Obras sousense, Gerlano Linhares.

JPB

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