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domingo, 4 de agosto de 2013

Polícia investiga mais envolvidos em crimes cometidos pela Priples

03/08/2013 - 17:44
Do NE10
Foto: Michele Souza/JC Imagem
A Polícia Civil investiga a participação de outros suspeitos em uma possível ocultação dos bens do dono da empresa de marketing multinível Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, 26 anos, e de sua sócia e esposa, Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos, presos na manhã deste sábado (3), em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Os dois devem responder pelo crime contra a economia popular e relações de consumo, além de formação de pirâmide financeira. O patrimônio líquido da empresa e dos dois sócios, estimados em R$ 72 milhões, já foram bloqueados pela justiça. O inquérito deve ser concluído nos próximos dez dias.

A prisão ocorreu na residência do casal. Foram apreendidos pela polícia cerca de 300 mil dólares e dois carros de luxo (uma Rang Rover e um Camaro). Seis mandados de busca e apreensão haviam sido expedidos contra os dois suspeitos pela juíza da 9º Vara Criminal da Capital Sandra Beltrão.
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A polícia apreendeu dólares e carros de luxo na casa do casal Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem

Henrique Maciel e Mirele Pacheco foram levados para a delegacia do Ipsep, onde as investigações estão sendo conduzidas pelo delegado da 9ª circunscrição Carlos Couto. O inquérito foi aberto em maio deste ano, após inúmeras denúncias de participantes que não estavam recebendo a quantia prometida, e corria em segredo de justiça. "Mesmo que não tivessem denúncias e que ele estivesse pagando normalmente, ainda existe o crime em potencial legível", ressalta o delegado.

O dinheiro do casal bloqueado pela justiça poderá ser utilizado para tentar compensar uma parte dos prejudicados. "Não vai ser (distribuído) pela polícia e nem será agora que se está apurando o crime. Será posteriormente, em uma fase processual adequada", explica Couto.

Após prestar depoimento, Henrique Mariano foi levado ao Cotel (Centro de Triagem professor Everardo Luna), em Abreu e Lima. Já a esposa dele, Mirele Pacheco, foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste da cidade. Os dois ficarão à disposição da justiça. Se forem condenados, podem pegar uma pena entre seis meses a dois anos de cadeia, para o crime contra a economia popular, e dois a cinco anos de reclusão para o crime contra as relações de consumo.
HISTÓRICO - Em seu perfil no Facebook, a empresa Priples diz trabalhar no sistema de marketing multinível, através da qual os divulgadores do produto (no caso da Priples, são anúncios na internet) recebem ganhos de 60% mensais em cima do valor investido. Em julho, dezenas de divulgadores da empresa fizeram fila na sede, localizada no bairro de Piedade, por não terem recebido os pagamentos.

Por conta de atraso, alguns divulgadores entraram na justiça contra a empresa, como o estudante de direito Rinaldo Moreira Cavalcanti, que decidiu entrar com uma medida cautelar de arresto para garantir os R$ 10 mil gastos para iniciar suas atividades na empresa.

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